Cartografia Escolar

A cartografia da sala de aula

Cartografia Escolar – Maquete da América do Sul

Cartografia Escolar: como fazer mapa em alto relevo (3D ou maquete) da América do Sul  a partir de mapa físico – modelo e moldes. Maquete de mapa físico (veja também a página – Cartografia Escolar – Brasil 3D)

  Maquete da América do Sul

Cada aluno faz a sua

Janeiro, fevereiro e março 2012 – Por Eugênio Pacceli da Fonseca

Veja ainda: ” Rio Grande do Sul – mapa em alto relevo” e “Estados Unidos – alto relevo”. Veja o de Minas Gerais lá embaixo.

america-do-sul-mapa-em-alto-relevo          ano 2012

. ano 2002

Fazendo Mapa Físico 3D da América do Sul (início: 27 de janeiro 2012)

Para quem quiser ir fazendo junto (esse é outro material que preparo para o ano letivo – 2012 – que se inicia, o outro é o de Ouro Preto – vá lá e veja, a maquete “ficou doida!” https://cartografiaescolar.wordpress.com/maquete-a-partir-do-google-mapas-ouro-preto/).

1º Copie o mapa abaixo, ele servirá de base para o mapa em alto relevo:

Ou seja: a primeira tarefa é arranjar um mapa físico que traga os limites entre as classes de altitude bem definidas.

Observem que eu já estou reforçando os limites entre os níveis altimétricos para dar origem ao mapa com curvas de nível não equidistantesdo qual tirarei as pranchas para o mapa 3d:

Estava exatamente nesse ponto no dia 27/01/2012. Continuei reforçando os limites em meu amigável processador de imagem MGI (antiquado mas muito bom).

Antes de prosseguir, quero dizer o que já disse antes : sei perfeitamente que fazer um mapa hipsométrico em alto relevo (hoje se diz, mapa 3D) é uma redundância que pode ser condenada por alguns. Redundância porque informa a altitude tanto pelas cores quanto pela “terceira dimensão”. O mais correto seria pintar o mapa 3D com as cores em que o território aparece em imagens fornecidas por satélites. Mas, por outro lado, o mapa assim fica bem interessante, didático e o melhor: os alunos adoram fazer e reforça o entendimento dos mapas físicos (não é raro encontrar alunos no ensino médio analisando um mapa físico do Brasil e atribuindo a imensa zona em verde no norte do país como sendo a Floresta Amazônica). Nada como uma explicação redundante para esclarecer esse grave equívoco…

.

Ficou assim (modéstia a parte, ficou bom):

Observo aqui que dei uma cópia do mapa acima para os alunos e a legenda dos níveis altimétricos e pedi para que eles colorissem.

Agora é fazer as prancha, uma por uma. O trabalhão de sempre. Contudo, tenho que decidir. Se for para ficar do tamanho que caiba numa folha de papel ofício já está bem encaminhado. Porém, se quero fazer um pouco maior, ou seja, alguns grupos de alunos fazem a parte norte e outros grupos a parte sul e depois juntamos as “maquetes” (mapas 3D), tenho que dividir o mapa em dois com o cuidado de imprimir as pranchas de tal forma que se completem.

Decidi diferente: tenho tido uma prática e vou continuar nela: pensar no aluno. Vamos fazer em tamanho ofício, cada um poderá fazer o seu e assim por diante. Se animar eu faço um bem maior para minha sala ambiente.

A BASE:

O SEGUNDO NÍVEL ALTIMÉTRICO (território acima dos 200 metros de altitude):

..

.. Agora o terceiro nível: territórios acima dos 500 metros

..

Agora o quarto nível altimétrico: os terrenos acima dos 1000 metros:

.;

Para terminar as pranchas falta aquela que corresponde às maiores altitudes (altitudes superiores a 3000 metros). Ei-la:

..

http://www.tribosgerais.com/

Pronto. As pranchas estão prontas. Agora é mandar imprimir; recortar do papel e colar no isopor ou no E.V.A (emborrachado); recortar desse material e ir colando uma sobre a outra…

.

Estou aproveitando a greve nacional dos professores brasileiros (14, 15 e 16 de março) para atualizar essa página. Meu mapa está pronto na escola e alguns alunos já entregaram o seus. Brevemente estarão ilustrando a página. Eles o fizeram em casa.

Procedi da seguinte maneira:

-Obviamente  introduzi o conceito e trabalhei na prática as curvas de nível, gastando muitas aulas aprofundando o conhecimento a respeito de  curvas de nível e até cortes topográficos (alunos dos 8ºs anos, antiga 7ºs séries): trabalhei os conceitos iniciais,  as aplicações, utilizei a ideia do “bolo de noiva” de três andares, fiz com que interpretassem paisagem desenhadas apenas com curvas de nível e rios, fizemos cortes e perfis.

Ficou assim, por exemplo, um exercício:

1) Desenhar o perfil do corte A-B.

-Depois disso tudo passei a trabalhar mapas físicos e açulei os alunos para o trabalho com maquete. Entreguei o primeiro mapa lá de cima (só com as curvas não equidistantes) para os alunos colorirem e fazerem, assim, cada um deles, o seu mapa físico da América do Sul.

O mapa físico que os alunos coloriram.

Depois distribui as pranchas e cada aluno fez o seu mapa 3d em casa mesmo.

Fazer em casa foi importante porque: não se gastou aulas recortando e colando, e ainda, os alunos com maiores dificuldades em trabalhos manuais tiveram tempo suficiente para confeccionarem o mapa.

ABAIXO, FOTOS DOS TRABALHOS DOS ALUNOS.

.

.Acho importante que cada aluno faça o seu e o guarde como lembrança e incentivo:

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.Queria alguns dos mapas 3D da América do Sul, elaborados pelos alunos para decorar minha sala ambiente, mais fiquei com dó de pedir…

. Se olharem com cuidado verão que há defeitos até nas maquetes muito boas. A maquete do aluno André mostrada acima, ficou muito bem acabada. Notem, contudo, que ele colou a peça que se assemelha a um boi zebu, na verdade Serra do Tumucumaque, de cabeça para baixo. Coloquei um pontinho nas equívocos encontrados, mas dei nota alta. Encontrei a mãe desse aluno um ano após sua saída da escola e ela me disse que a maquete enfeita a parede do nicho de estudo do André até aquele dia. Aproveito para mandar um abraço para meus ex alunos.

Obviamente muitos não ficaram perfeitos: alguns, preocupados demais com o mapa, se descuidaram da legenda e do acabamento: título, autor, etc. Algumas peças foram coladas em locais errados e outras foram omitidas, porém, a grande maioria fez com esforço e dedicação e os trabalhos ficaram bonitos.Estão todos de parabéns…

O texto e o trabalho abaixo são mais antigos (2009).

Ensinar a construção de maquetes sempre é um desafio e um prazer. Elas podem, como vimos em página anterior, ser construídas a partir de mapas de curvas de nível. Mas se apenas temos mapas físicos como fonte? O que fazer? Apesar de dar certo trabalho é possivel chegar a mapas de curvas de nível a partir dos mapas hipsométricos (físicos) e destes chegar até as maquetes, da forma já mostrada.

No volume dois do livro abordaremos detalhadamente o método mais prático para se fazer uma maquete a partir de mapas físicos, que normalmente vêm em escalas bem reduzidas.

Não há segredo algum, apenas algumas dificuldades materiais. Podemos partir dos mapas hipsométricos tão comuns nos Atlas didáticos. Dá um trabalho danado, mas vale a pena (é uma alegria os alunos pequenos cortando isopor com agulha aquecida em velas em plena sala de aula!). Tomamos por exemplo os dois mapas abaixo, contidos em edições diferentes no popular (e muito bom) Atlas Escolar de autoria da Professora Simielli.

Dos mapas acima fizemos o mapa abaixo (manualmente, como se fazia tudo até a bem pouco tempo atrás). Analise os mapas dos Atlas e veja que os limites das faixas de altitude são curvas de nível. O problema é que neles não se mantém a eqüidistância. Daí o trabalho em passar para curvas equidistantes, apagando algumas e traçando aproximadamente outras. A equidistância deve ser mantida para maquetes mais “sérias”. Só com elas podemos usar sempre isopor (papelão ou outro material) de mesma espessura, para se ter uma escala vertical correta e única. Em mapas deste tipo os intervalos de altitude costumam variar demais (pense no mapa da Ásia, no qual altitudes próximas ao nível do mar “convivem” com as maiores altitudes do mundo. Se escolhêssemos para o mapa de curva de nível da Ásia correspondente, o intervalo de 300 metros, teríamos um número muito grande de placas de isopor para colar uma sobre a outra e por mais finas que fossem as maquetes ficariam muito altas e irreais…). Podemos fazer nosso mapa de curvas de nível, com a eqüidistância de 300 metros (veja que permanece uma distorção, pois, de 800 para 1200 metros há 400 metros, não 300). Para melhorá-lo devo traçar a curva de 1100 metros, eliminar a curva de 1200 e a de 100 metros e,  finalmente, se encontrar, a curva de 1400 metros. Vou procurar…

Cheguei ao seguinte mapa de curva de nível, mantendo a eqüidistância de 300 metros (atenção, este é o mapa principal, a partir dele chegaremos às pranchas necessárias):

Capriche mais do que eu. Utilize o mapa acima para fazer o processo inverso, ou seja, para demonstrar como os mapas hipsométricos ou físicos são elaborados. Instrua seus alunos a colorir de verde claro as altitudes inferiores a 200 metros, de verde mais forte, de 200 a 500 metros; de alaranjado de 500 a 800 metros e de marrom ou alaranjado mais escuro as altitudes superiores aos 1200 metros. Ele ficará como mostrado abaixo.

Com o mapa acima fiz a maquete da mesma forma que já mostramos anteriormente e que ilustrarei abaixo logo que meu tempo permitir.. (é aula demais para dar…).

Obviamente eliminei a curva de 100 metros, que havia deixado por curiosidade: altitudes levemente mais baixas que 100 metros é o nível altimétrico mais baixo encontrado em  Minas Gerais – na planície do Rio Doce, já entrando no Espírito Santo.

OU:

Mas vamos à maquete, que é o que interessa:

Copie a base abaixo. Peça que aos alunos que recortem esta base (contorno de Minas) e a cole sobre o isopor para recortar o contorno também no isopor.

Agora desenhe a prancha abaixo (altitudes superiores aos 200 metros). Peça para os alunos recortarem do papel e colarem sobre o isopor e depois recortar também. Cole esta peça de isopor sobre a anterior e assim com as peças que seguem:

Altitudes superiores a 500 metros:

Altitudes superiores a 800 metros (incluindo altit. super. a  1200 metros):

Se você é mineiro não se acanhe de copiar para seu computador as pranchas acima para reproduzi-las para seus alunos. Minha prática é: dou a grupos pequenos cópias das pranchas para que eles possam recortá-las no papel, colá-las no isopor e recortá-las com agulha quente. Depois que aprendem eles são capazes de surpreender e conseguem fazer maquetes de continentes e países por conta própria, a pedido do professor. Assim, você pode montar um belo acervo e montar uma bonita sala ambiente. Quem sabe um dia nossas salas ficam parecidas com a do Prof. Bowerman cujo site indiquei como link. Procurarei fotografar algumas maquetes que alunos fizeram para mim.

O mapa em três dimensões abaixo (seria um erro chamá-lo de maquete) foi feito a partir de um mapa físico da América do Sul que acompanhou uma edição do jornal Folha de São Paulo há alguns anos. Um grupo de alunos confeccionou o mapa 3D e ao final do ano me presenteou com ele para ajudar a montar a sala ambiente de Geografia. Ele foi feito há muito tempo por isto tive que dar um banho de Photoshop nele. Deixei um pedaço desgastado e deteriorado para vocês perceberem como estava. A legenda se perdeu. Os alunos consideram fácil fazê-lo. Obviamente a equidistância das curvas de nível não pode ser mantida: imagine cada placa de isopor equivalendo 200 metros. Tudo iria bem para o Brasil, porém, quando chegasse o momento de representar os Andes, quantas placas de isopor seriam usadas para elevar a cordilheira do nível do mar até altitudes superiores a 5000 metros? Umas 25 placas mais ou menos, coladas uma sobre a outra! Como os alunos dizem: ficaria muito doido!

america-do-sul-mapa-relevo-2

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61 Respostas to “Cartografia Escolar – Maquete da América do Sul”

  1. moacira godoy said

    OK! suas explicações são claras e nõ deixam dúvidas. Obrigado.

  2. matheus said

    poxa… ata q enfim um site bom q mostra o relevo de minas!!!!o resto so mostra o mapa e relevo do brasil!!!valeu pessoal!

  3. matheus said

    valeu gente!!o resto dos sites so mostran relevo do brasil ate q enfim um site bom!valeu mesmo pessoal!

  4. bia said

    como fazer uma maquete da cordilheira dos andes

    • mileumlivros said

      Bia, saudações.
      Primeiramente leia a resposta dada ao Marcos.
      Bia seu problema parece ser mais simples do que o problema do Marcos. Basta você arranjar um mapa físico da América do Sul e trabalhar a maquete desconsiderando a necessidade de preservar a equidistância das curvas, o que vale dizer que a escala vertical ficará prejudicada. O mapa que tenho em mãos agora,por exemplo, é do Geoatlas da Simielli (ed. Ática) ele apresenta os níveis altimétricos em classes assim: verde escuro ou verde vivo para altitude de zero a duzentos metros; verde claro para o nível 200-400; amarelo nível 400-1000 (veja que não guardou a equidistância); laranja para 1000-2000; laranja escuro para 2000-4000 e marrom para maior que 4000 metros. Veja que as amplitudes dentro de cada classe variaram de 200, passando por 600; depois 1000 e por fim 2000 metros. Ou seja repetindo o obvio: mapas físicos didáticos não são mapas topográficos detalhados. Com um mapa deste tipo você pode fazer a maquete como meus alunos fizeram com o mapa da Folha de São Paulo. Primeiro amplie o mapa. Em seguida faça cópias de cada nível: primeiro o contorno da América do Sul que seria o nível zero (o do verde escuro). Depois o contono do verde claro, que seria o do nível 200; depois o do amarelo (nível 400), depois o laranja para o nível 1000 e assim até o final. Tendo estes contornos em folhas separadas, recorte-os. Cole-os sobre o isopor, ou outro material. Recorte e cole as peças uma sobre as outras. Vai dar trabalho mas valerá a pena. Estou pensando em fazer meus alunos terminarem o ano com uma maquete da América do Sul. Não sei de seus prazos. Se eu resolver fazer fotografarei as etapas e postarei aqui.

  5. Olivia said

    muito legal voces sao muito interesantes

  6. fernanda karla said

    achei super interessante todas essas maquetes. Parabens! Gostaria de uma sugestão minha filha precisa de fazer uma maquete dos lençois maranhenses, pensei em fazer de isopor com massa pva mas não sei como exatamente executar, se tiver sugestoes agradeço.

    • mileumlivros said

      Cara Fernanda, saudações.
      Puxa! Você está com um desafio e tanto. Eu não tenho tanta habilidade quanto talvez pareça. A sua idéia parece melhor do que qualquer uma que eu tive para a sua questão. Acho que você deve se munir de fotos dos lençóis maranheses e buscar as melhores soluções. Imagino que será difícil passar a idéia de dunas de areia (e que areia branca, meu Deus!)entremeadas pelas lagoas azuis. Talvez colando uma areia bem fininha sobre a superfície que você escolher… As lagoas ficariam bem utilizando gel de cabelo da cor azul.
      Vou continuar pensando. Qualquer idéia nova, posto aqui.
      Um abraço
      Eugênio.

  7. Laisa said

    Olá Professor

    Parabéns educador. Meu sonho é um dia ser como o Sr.!! rs. Estou começando a dar aulas e peguei uma escola particular na qual leciono para o ensino médio. Gosto de um ensino inovador e curioso, que estimule os alunos a aprender e tirarem da cabeça de que geografia é chato e não serve para nada! Está tudo indo muito bem, mas receio esfriar no meio do ano com acúmulo de matérias. Gostaria de propor aos alunos um trabalho novo, interdisciplinar e de profundidade de conhecimento visual, principalmente. Tenho apoio da escola, pois já mencionei esta vontade de montar a oficina de geografia prática, com estudos, pesquisas e afins. E apoio dos professores de física e artes tb. Tenho disponibilidade de 2 aulas extras semanas, e boa vontade dos alunos. O que te peço é uma orientação.
    Meu ponto fraco na geografia sempre foi o de escalas, por isso quero vencer este bloqueio e trabalhar com isso da melhor maneira, aprendendo e ensinando. Gostaria de montar um mapa 3D, com os alunos. Na verdade 3, um com estruturas geológicas do Brasil e América do Sul (1ºano),Altitudes do relevo (2º ano), clima (3º ano). Minha idéia e usar esses mapas como fonte de visualização prática do estudo da geografia para todo o ensino médio. Trabalho somente com 3 turmas, uma de cada ano, e acho que é possível desenvolver este trabalho. Minha dificuldade está em preparar o mapa base. Onde consigo, qual, a escala a ser reproduzida. Como se trata de um mapa 3d sei que não terá precisão nas altitudes,devido ao erro na escala vertical, mas acho que a nível de demonstração, pode ser interessante.. O que o Sr. acha? Gostaria de sua opinião e conselhos tb! Agradeço desde já!

    • mileumlivros said

      Olá, Laisa.
      Não sou isso tudo que você imagina. Só gosto muito de Geografia e tenho certeza que você será muito melhor do que eu sou. Tudo de bom em sua jornada.
      Vamos pensar juntos. Gradualmente.
      Primeiro você teve uma grande idéia que posso adotar (fazer um mapa físico do Brasil que sirva de apoio para outros estudos além do relevo…), só que não agora, pois estou trabalhando com “rochas calcárias e
      relevo cárstico ” pois vamos visitar brevemente, uma Gruta aqui perto de BH.
      Vai ficar interessantíssimo.
      Acho que primeiramente temos que achar um mapa físico que utilize pouca classes altimétricas e que use cores bem definidas para permitir uma reprodução mais fácil. No site mostrei um mapa da América do Sul que meus alunos fizeram a partir de um mapa distribuido pela Folha de São Paulo. Eles nem tiveram o trabalho de amplliar ou reduzir a escala, pois fizeram o mapa na escala do jornal. Mas ampliar um mapa de um atlas em máquina apropriada está cada dia mais fácil. O mapa físico do Geoatlas da Prof. Simielle me agrada. Cada aluno pode fazer o seu de um tamanho menor, para uso individual, ou podem fazer em grupos. O mapa da página “Densidade Demográfica em 3d” pode servir de ilustração também, ele tem apenas 20 cm de medida máxima (“do Oiaopoque ao Chui”e do Acre à Paraíba). Um mapa de 30 centímetros de lado não ficaria ruim. Se eu entendi sua intenção acho que devo dizer “cada aluno pode fazer os seus”. Uma maquete pequena seria fácil de fazer. Faça o primeiro passo junto com eles: desenhe o contorno do Brasil no papel. Cole-o no isopor e recorte usando agulha quente. Está pronta a base. Desenhe o contorno da primeira classe de altitude (de 0 a 100 metros) e recorte também e já cole na base. Pronto, com isso o aluno já percebe o “espírito da coisa”, ou seja, o negócio e desenhar no papel e recortar no isopor, classe por classe de altitude e ir colando…. Treine em casa. Pegue o jeito e vai em frente.
      Alguns observações: você pode copiar o mapa base – escanear do átlas para o computador é “uma boa” – passe para um processador de imagem e torne tudo para “tons de cinza”, copie num papel de seda, ou vegetal, mande xerocar ampliando para o tamanho que quiser – use a placa de isopor como referência. Acho um mapa do Brasil de quase um metro de medida máxima (“do Oiapoque ao…) fica muito bom: visível como um painel.
      Sempre achei o acabamento mais difícil – dificuldade particular minha, pelas minhas poucas arte… – mas têm alunos com grande aptidões. Você pode usar disfarçar os degraus do relevo com papel marchê ou massa corrida (desaconselhavel para menores de idade, pela toxidade).
      Vou pensando e volto depois. Qualquer coisa me escreva.
      Um abraço.
      Eugênio

      Abraços.
      Eugênio

  8. leticia martins said

    poxa… ata q enfim um site bom q mostra o relevo de minas!!!!o resto so mostra o mapa e relevo do brasil!!!valeu pessoal!

  9. Website

  10. Ines de Andrade said

    Gostaria de fazer um mapa assim, com meus alunos, sobre o relevo do RS. Podes me ajudar, passando os moldes como fez acima?
    Obrigado.

    • mileumlivros said

      Inês, um abraço.
      Vou tentar.
      Podemos ir tentando juntos.
      Primeiro: vamos procurar um mapa com curvas de níve – o que é difícil – ou um mapa físico do RS com níveis altimétricos bem demarcados. Eu vou procurar no google imagens. Achando, o trabalho fica fácil: copio o mapa, colo em um processador de imagens bem amigável (tipo paint do windows mesmo). Vou procurar e volto depois (pode demorar um pouco).

      O melhor mapa que encontrei para isso(até agora) foi mesmo o do blog do Prof. Paulinho, que você já deve ter visto:
      http://www.professorpaulinho.com.br/Atualidades/Pequeno_dicionario.htm
      Vou copiá-lo em um processador de imagem e tentar isolar um por um dos níveis de altitude, se conseguir isso, o resto fica bem fácil.

      O mapa abaixo me parece fácil de trabalhar também: ele já está trabalhado e traz as linhas separatórias entre os níveis altimétricos mais bem definidas:
      http://aprendendofisica.pro.br/alunos/index.php/1A-cp2-2010/mapa-suleado-da-regiao-sul-do-pais

      Fiz o mapa só com as curvas limítrofes com o primeiro mapa citado: tive que forçar a barra e nem digo como consegui fazer. Vou usar a oportunidade que você me deu e vou criar uma página nova.Acompanhe pela página “Rio Grande do Sul – mapa em alto relevo”.
      Um abraço.
      Eugênio

  11. Assislene Laurido said

    Olá! Seu trabalho é tudo de bom! Sou acadêmica da UFPA em Santarém-Pa, Lic e Bac em Geografia.

    Sempre tive vontade aprender essa arte..fico super feliz de ter encontrado essa aula de maquete…é d+, vou fazer um trabalho de cartografia temática! relevo da região norte.. um grande abraço.

    • mileumlivros said

      Olá, Assislene. Saudações.
      Muito obrigado pelas palavras gentis e parabéns pelo entusiasmo.
      Boa sorte em seu trabalho.
      Tudo de bom.
      Eugênio Pacceli da Fonseca

  12. leticia said

    oi bom dia!
    eu estou precisando muito de um mapa como estes: passo a passo, mas somente do Brasil. pode me ajudar? desde já obridada.

    • mileumlivros said

      Olá, Letícia. Saudações.
      Taí uma coisa que eu já deveria ter feito.
      Vou tentar agilizar mas pode demorar um pouco. Sou professor em duas escolas e final de trimestre, como você deve saber, é uma loucura!
      Criarei uma página para o caso brasileiro.
      Como já disse, o primeiro passo é achar um mapa físico do Brasil bom para os nossos objetivos: tenha limites claros entre as classes de altitude. Me aguarde.
      Abraços.
      Eugênio.

      Apenas comecei. Achar um mapa físico do jeito apropriado está sendo mais difícil do que imaginado.

  13. Ceres said

    Gostaria de fazer um mapa assim, com os meus alunos, sobre a altitude do brasil. Pode me ajudar, passando os moldes como fez acima?
    Obrigado

    • mileumlivros said

      Olá, Ceres. Saudações.
      Vou responder à você como fiz para a Letícia.
      Taí uma coisa que eu já deveria ter feito.
      Vou tentar agilizar mas pode demorar um pouco. Você é professora e sabe que final de trimestre é uma loucura!
      Criarei página para o caso brasileiro.
      Como já disse o primeiro passo é achar um mapa físico do Brasil bom para os nossos objetivos: tenha limites claros entre as classes de altitude. Me aguarde.
      Abraços.
      Eugênio.

  14. Kesia said

    Simplesmente amei…

  15. gilsa said

    terminei o 2º grau em 95 mas nunca tinha pesquisado sobre esse tipo de trabalho , hoje pesquiso para meu filho e fiquei encantado com esse trabalho. meu parabens.

  16. vitor hugo said

    muito bom o blog professor , parabéns ^-^
    é bom ser aluno do Eugênio.

    • mileumlivros said

      Olá, Vitor Hugo.
      Que bom você manter esse contato.
      Você é um ótimo aluno, sendo assim é fácil trabalhar com você.
      Continue assim.
      Obrigado pelas palavras gentis.
      Abraço.
      Eugênio.

  17. samuel said

    cole mans professor eugênio aki quem fala e o samuel da sala 7D

    • mileumlivros said

      Olá, Samuel. Saudações.
      Que legal que você consultou o blog.Brevemente a sua maquete será fotografada e postada aqui!
      Um abraço.
      Eugênio.

  18. Olá Eugenio,
    Estou fazendo uma maquete dessa para a região sudeste ja que não consegui um mapa do Rio de Janeiro para esta tarefa. Ainda estou fazendo as pranchas, vamos ver como fica…
    Abração e mais uma vez obrigada pela inspiração.
    Gisele

    • mileumlivros said

      Olá, Gisele. Saudações.
      Realmente para o Rio de Janeiro inteiro, o máximo que poderíamos conseguir, como eu disse na página sobre a bacia do rio Ji Paraná, seria o mapa do atlas do Padre Pawels. Acho que na ocasião não respondi a você convenientemente, pelo quê, peço desculpas. Mas se ainda for tempo, se você for professora e ainda te servir para os próximos anos, poderíamos ir fazendo juntos, você aí, eu aqui. Eu tenho o atlas do citado Padre (também chamado antigamente de “Atlas da Melhoramentos” que é uma referência à editora). A escala declarada do mapa do estado do Rio de Janeiro nele é de 1:880 000. É um mapa físico cujas classes de altitude estão assim:
      de zero a 100 metros
      de 100 a 200
      de 200 a 500
      de 500 a 1000
      de 1000 a 2000
      e acima de 2000 metros
      Uma folha de 40 X 40 cm daria conta. Se preciso, poderíamos diminuir a escala.
      Pense e me responda. Nós iríamos fazendo aos poucos.
      Atenciosamente.
      Eugênio

  19. marcia said

    professor meu nome é marcia preciso de sua ajuda tenho que fazer apresentação de mapas fisico e politico e não tenho a minima noção de como começar sera que pode me ajudar

    • mileumlivros said

      Márcia, saudações.
      Vamos ver o que será possível fazer. Que tipo de apresentação será? Você terá que explicar um mapa físico para alguém? Ou deverá apresentar as diferenças entre um mapa físico e um mapa político?

  20. Rhayna said

    amei o mapa de vcs é complicado para achar um mapa assim em outros sites esse mapa me ajudou muito no meu trabalho de escola.

  21. parabéns

  22. Miguel said

    Depois de confeccionar-lo que diretrizes eu sigo para explica-lo?

    • mileumlivros said

      Olá, Miguel. Saudações.
      Na verdade quando trabalho com mapa em alto relevo estou concluindo o estudo do relevo da América do Sul. Aproveito e aprofundo o estudo do que representam as cores nos mapas físicos e os alunos nunca mais vão achar que o verde mais vivo no norte da Am. do Sul em um mapa desse tipo representa a Floresta Amazônica… Além do mais aproveito para mostrar óbvio, ou seja, que os rios nunca sobem, destacando o vale do São Francisco, por exemplo.
      À disposição para esclarecimentos.
      Abraços.
      Eugênio Pacceli da Fonseca

  23. Daniela Acosta said

    Achei muito interessante estava mesmo pesquisando porque tenho que fazer uma maquete do mapa das 12 tribos de Israel achei legal!

  24. Gabriela said

    Muito, muito bom! Parabéns!
    Tenho certeza que você é um ótimo profissional.

  25. idalina said

    Cara Profª
    Sei que sua vida deve ser muito atarefada , mas com,o eu lhe agradeço por compartilhar comigo um trabalho tão bonito!
    obrigada.
    ( vou compartilhar, tá?)

  26. Ótimo trabalho. Parabéns!

  27. Marlon Bianchini said

    Primeiramente, PARABÉNS! Seu trabalho e sua iniciativa são excelentes e altamente inspiradores!

    Tomei atitude recentemente e comecei a colocar na prática algumas de suas ideias, como o mapa 3d.

    E me veio uma pergunta simples: você teria ou saberia onde/como conseguir as curvas de nível da África?

    Muitíssimo grato!

    • mileumlivros said

      Olá, Marlon. Saudações.
      Grato pelas palavras e parabéns pela animação.
      Olha, fiz uma vez maquete da África, há muitos anos de forma análoga a da América do Sul que você vê no blog. Foi ainda antes de ter computador (explico que estou em final de carreira). Aproveitei os níveis altimétricos de um mapa hipsométrico para conseguir as curvas de nível não equidistantes. Não tenho mais o mapa original. Podemos tentar achar um que sirva. Vou procurar. Não
      garanto nada, mas volta a escrever brevemente.
      Até lá.
      Eugênio.

      • Marlon Bianchini said

        Obrigado pelo retorno!
        Ok… qualquer coisa, usarei uma alternativa (por exemplo, os mapas do Brasil aqui presentes).
        Já fiz um protótipo aqui em casa da América do Sul e combinei com os alunos para fazer também.
        Ah! Aquele material de outro professor que está disponível aqui, os cenários geográficos, também são uma ideia formidável!

        Enfim, mais uma vez, obrigado! E um bom final de carreira!
        Abraços!
        Marlon

      • mileumlivros said

        O mapa abaixo dá para fazer, corresponde às exigências: clareza e limites bem definidos dos níveis altimétricos, o que facilita separá-los:


        Att. Eugênio.

  28. […] e as pranchas com os níveis altimétricos do relevo da América do Sul disponíveis no site Cartografia Escolar. Essa atividade foi elaborada pelo professor Eugênio Pacceli da Fonseca […]

  29. preciso de seus dados para colocar seu trabalho em um projeto de ciências. de antemão parabenizo pelo trabalho.

    • mileumlivros said

      Olá!Saudações!
      Mas, quais dados?
      Nome: Eugênio Paccceli da Fonseca
      Professor de Geografia formado pela UFMG e que atuou em diversas redes (hoje, aposentado).
      Mais alguma coisa, é só dizer.
      Boa sorte com o seu projeto! Depois mostre aqui o resultado.
      Tudo de bom.
      Eugênio.

  30. alessandro said

    parabéns pelo trabalho, apliquei no estagio e foi incrível, minha aluna dv adorou.
    se possível poe a referencia deste trabalho. obrigado

    • mileumlivros said

      Olá, Alessandro. Saudações.
      Fico feliz em estar ajudando.
      Não sei exatamente a quais referências você se refere. Apenas fui aplicando uma técnica antiga. Não há referências mais específicas. Se você consultou o blog, viu que tenho feito maquetes assim há algum tempo. Primeiro criei a minhas próprias “paisagens” em mapas com curvas de nível. Depois resolvi fazer maquete a partir desses mapinhas criados por mim. Depois pensei, se posso fazer de mapas que eu crio, posso fazer com mapas de áreas reais, basta ter os mapas com curvas de nível. Você vê que os mapas hipsométricos usam curvas não equidistantes para separar as classes de altitudes. A partir disso fiz as maquetes de áreas mais amplas. Mas continuo preferindo fazer de áreas menores, com as curvas de nível equidistantes, mais detalhados e tudo mais. Agora estou caminhando para finalizar a maquete da Serra do Curral aqui de Belo Horizonte, como você pode ver através da página específica.
      Obrigado pelo elogio.
      Tudo de bom.
      Eugênio Pacceli da Fonseca

  31. Carlos said

    Muito bom

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